5.4.12

thirty-one


Sei que nem sempre faço o correto, nem sempre ajo da melhor maneira, nem sempre digo o que sinto, nem faço o que devia. Erro, erro muito... Faço asneiras, digo asneiras, e penso, acima de tudo, em muitas asneiras. Mas acho que nunca, em toda a minha vida, em 20 anos de vida, desejei tanto que um ano acabasse como desejo com este. E as pessoas acham-me completamente doida por pensar assim, mas a verdade é que é mesmo o que sinto, e sei que não é erro, porque sei que os verdadeiros, independentemente da distância, permanecerão, esteja onde eu estiver. Este ano ainda nem a meio vai e eu já fiz mil e uma asneiras, mil e um erros e criei mil e um problemas, tanto para mim como para a maioria das pessoas à minha volta, e sinto-me mal, sinto-me super triste comigo mesma por tratar as pessoas de uma maneira que não é a que eu quero, não é de todo a que eu gostava que me tratassem se os lugares fossem os opostos. Digam-me se estarei errada, serei eu a culpada de tudo? Para qualquer problema tem que existir pelo menos duas pessoas culpadas, mas eu sinto que tudo o que se passa, tudo o que acontece, tudo é culpa minha e não culpo mais ninguém, o que até é estranho da minha parte, porque toda a gente diz que me acho sempre dona da razão, e julgam-me por colocar sempre o orgulho acima de qualquer chatice, e de quando o ponho de parte ter de haver mesmo um motivo forte.
Falta muito para tudo isto acabar? Nunca me senti tão perdida como agora.

4 comentários:

  1. força! nem sempre somos os culpados de tudo.

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  2. muita muita força. a culpa certamente não é só tua. há que saber lidar com a tua personalidade!*

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  3. Como me identifico :c
    Força querida, vou seguir *

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